Coríntios foi a primeira epístola de Paulo ou Paulo de Tarso que foi um grande missionário, inspirado por Deus. Sua carta, a epístola aos Coríntios 13, se tornou num dos textos de amor mais belos e mais lidos de todos os tempos, uma mensagem de amor que transcendeu o tempo e que se faz presente nos dias de hoje Por isso é com ela que quero te falar de amor neste dia dos namorados que diz:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
(Paulo de Tarso)
A canção Monte Castelo, de autoria de Renato Russo foi inspirada no texto da primeira epístola de São Paulo aos Coríntios e no poema o amor é fogo que arde sem se ver de Luís de Camões. A canção foi gravada no CD Quatro Estações lançado em 1989.
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