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segunda-feira, 23 de julho de 2012

O fruto do Espírito Santo


                    O fruto do Espírito Santo


O fruto do Espírito Santo! Que será o assunto desse nosso estudo, são as virtudes, as qualidades produzidas pelo Espírito Santo em nós, para que assim demonstremos um verdadeiro caráter cristão. Qualidades e virtudes estas, que existiam na pessoa de Jesus Cristo e no seu ministério terreno. O Fruto do Espírito Santo é um conceito teológico cristão contido no Novo testamento, na carta do Apóstolo São Paulo aos Gálatas. A passagem descreve o "fruto" em Gálatas 5: 22 e 23 que lemos:

22 –“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23- Mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.”
Vejam que a palavra fruto aparece no singular e não no plural, o que nos leva a entender que; são nove virtudes, que fazem parte de um todo. Como se fosse uma laranja, que representa o todo, com nove gomos, que seriam as virtudes, os valores de Deus. De maneira, que se faltar uma destas virtudes em nós não estaremos completos.
 Em Tiago 1.4 diz:

"Tenha porem a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisas alguma."


No entanto, não temos como falar do fruto do Espírito Santo sem mencionar que esta sempre em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa, as obras da carne. Mais quais seriam essas obras da carne que estão sempre em direto contraste com o fruto do Espírito Santo?
 A resposta está em Gálatas 5: 19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam."
E é por tudo isso que a vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo.

O Espírito Santo que habita em nós e a “carne”, ou a natureza ímpia são antagônicos nos cristãos. Cada um deles possui o desejo profundo de reprimir ao outro e estão travados em constante batalha. Estão sempre em uma atitude de oposição mútua, porque ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas. O apóstolo Paulo relata sua própria experiência inicial como Cristão. Em Romanos 7: 14 a 25 quando diz:

14 - Sabemos que a Lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado.
 15-Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.
 16 - E, se faço o que não desejo, admito que a Lei é boa.
 17-Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
 18-Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
 19-Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
 20- Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
 21- Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.
 22- No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus;
 23- mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.
 24- Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
 25- Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.

Estudamos já em outra ocasião sobre o pecado que, com a queda do homem no Éden nós herdamos a natureza pecaminosa de Adão.


Romanos 5: 12 diz: "Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram.”

Nós que trouxemos a imagem de Adão ficamos sabendo que o fruto do Espirito Santo produz o caráter de Jesus Cristo em nós, para que assim trazermos a imagem de Jesus de Jesus Cristo, ou seja, o caráter de Jesus Cristo deve ser manifesto em nós que o aceitamos como salvador, e fazê-lo conhecido através de nossas obras.

I Coríntios 15.49 diz: "Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial."




Como principio da frutificação a Bíblia em Génesis 1.11 diz: Então disse Deus: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas que deem sementes e árvores cujos frutos produzam semen­tes de acordo com as suas espécies”. E assim foi.
Observe que; cada planta e árvore devia produzir fruto segundo a sua espécie, e a frutificação espiritual segue o mesmo critério. Mateus 7: 18: “Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos.". O fruto do Espírito Santo é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do Cristão. A Bíblia deixa bem claro que todos recebem o Espírito Santo no momento em que acreditam em Jesus Cristo. 



Romanos 8: 9 diz: “Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo."


I Coríntios 12: 13: "Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito.”


Efésios 1 : 13-14: 13-“ Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, 14- que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória.”

Um dos propósitos principais do Espírito Santo ao entrar na vida de um Cristão é transformar aquela vida à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele.

Passamos então a estudar o fruto do Espírito Santo de Gálatas 5: 22 e 23 que diz: 22 - Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23- Mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.

Não seria certo dizer que o primeiro fruto do Espírito Santo é o amor. Mas sim que é a primeira característica, pois se eu pegar apenas esse gomo da laranja ele não é a laranja, não é o todo. Paulo utiliza a palavra “fruto” (karpos) como um substantivo coletivo no singular. De modo que não devemos considerar o amor como o único fruto, o qual está descrito em seus diversos aspectos pelas oito palavras que se seguem, mas tal como uma laranja com seus diferentes gomos ou seguimentos. Portanto, a primeira virtude dessa laranja que são os valores de Deus é o Amor! Deus é amor! Portanto abaixo teremos a laranja que é o amor, composto de oito gomos que são as facetas desse fruto.





Em I Coríntios 13 descreve o amor de uma maneira maravilhosa! O amor é descrito como:
"SOFREDOR – Paciente com os que nos provocam e nos lesam; BENIGNO – Que paga o mal com o bem; LIVRE DE INVEJA – Inclusive da malícia e da má vontade; HUMILDE – Sem se encher da sua própria importância;  SEMPRE CORTÊS – Pronto para ser gentil e dedicado; NUNCA EGOÍSTA – Voltado para o próprio, mas ao servir; NUNCA COBIÇOSO – Que deseja o que é de outrem não contentando-se com o seu; NUNCA IRRITÁVEL– Que se irrita com facilidade e com os debilidades de outrem; NÃO FACILMENTE PROVOCADO – Levando em consideração as fraquezas dos mais fracos e, também, quando uma provocação lhe visa descontrolar; Nunca levando em conta OS DANOS QUE SOFRE – Trabalhando para evitar isso, mas, se os tiver, trata-los com moderação sempre; NÃO SE ALEGRA NAS FALHAS OU DESGRAÇAS ALHEIAS – Mas de condoer e desejar o bem; TUDO SOFRE – Mesmo que em sacrifício, o que não significa lerdeza; TUDO CRÊ – Sempre procura acreditar nas pessoas, mesmo que elas às vezes, procurem o seu mal, vence o mal com o bem;  TUDO ESPERA – Ajuda, orienta, sugere, instrui e tudo espera das pessoas, espera sempre o bem e nunca o mal; TUDO SUPORTA – É muito edificante quando, no que depender de mim e você, suportemos as fraquezas dos mais fracos, procuremos ajuda-los, e, quando se trata de alguém maldoso, não se pague mal com mal, mas com o bem; e, quem por índole própria deseja o nosso mal, Deus tratará e retribuirá conforme a promessa feita a Abraão: “ Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem...” (Gêneses 12.1-7). O AMOR suporta tudo e todas as circunstâncias da vida com fé e esperança.
A caridade nunca falhará, mas havendo profecias; serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos e, em parte profetizamos. Mas, quando vier aquele que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria e procedia como menino; mas, agora, que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque, agora, vemos por espelho e por enigma; mas, então, veremos face a face; Agora, conhecemos em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três, mas, a maior destas é o AMOR.

O fruto do Espírito Santo que começa com o Amor, e que se resume no Amor. É chamado Fruto do Espírito, porque brota do Espírito. O amor é base da vida cristã e o resumo de todos os mandamentos da Lei. A palavra grega que expressa o amor de Deus é ágape, muitas vezes traduzida por caridade, por tratar-se de amor entrega, doação sem a preocupação da retribuição, do retorno. É o amor de Deus, na sua forma mais elevada e profunda (João: 3: 16). É o amor altruísta, não egoísta nem egocêntrico, que ama até os inimigos. O amor é base de todo relacionamento perfeito no céu e na terra. É o amor inteligente e com propósitos, que é mais um ato da vontade que emoção e sentimento; Sua única fonte, a qual é Deus e é derramado, pelo Espírito Santo sobre nós. Não cresce naturalmente do solo da nossa carne humana. O amor é idêntico ao que Deus demonstrou no Calvário, quando ele enviou seu filho para morrer por nós, enquanto ainda éramos pecadores (Romanos 5.8). Deus tem derramado seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo (Romanos 5.5; II Timóteo 1.7). 

ALEGRIA: A alegria, fruto do Espírito não é um gozo ou euforia passageira, mas é uma alegria que está presente em todo o momento da vida do cristão, mesmo diante dos problemas. São Paulo diz: “Estou cheio de consolação, transbordo de gozo em todas as nossas tribulações.” (II Cor 7, 4). É o profundo regozijo do coração, o verdadeiro gosto de viver, a "satisfação no Senhor", independente das circunstâncias. Sua fonte está na graça de Deus. O discípulo pode ter momentos de tristeza, mas "...pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo" (Salmo: 30:5).
Mesmo durante as mais duras provações, podemos experimentar a alegria. Leia o que diz João: 16: 22:

"Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria."

A ausência de Jesus provocaria "Tristeza" nos discípulos, mas a sua presença lhes traria "Alegria". A nossa "Alegria" ninguém poderá tirar, pois temos em nós o Espírito de Jesus, o Óleo da alegria descrito em Salmos: 45: 7:
"Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria." É a alegria que vem do Senhor e que alimenta a nossa alma, para que não caiamos na tristeza no dia-a-dia da nossa vida.
 Deus quer que vivamos alegres e felizes:
 “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! (Filipenses 4:4)

PAZ: A paz fruto do Espírito não é a paz que o mundo dá, mas ela vem de Jesus Cristo, porque Ele é o “Príncipe da paz”! Como está escrito em Isaías 9: 5 a7:
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso conselheiro, Deus Podero­so, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.”

Quando Jesus ressuscitou e se apresentou aos apóstolos disse com autoridade: “A paz esteja convosco!” (João 20: 21)

Paz é uma atitude de serenidade, calma e força, tranquilidade e quietude de espírito, produzida pelo Espírito Santo, mesmo na adversidade e nas tribulações. Jesus nos prometeu essa paz; Ele disse em João 14: 27: "Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.”
Ela deriva de nossa perfeita confiança, fé em Deus, guarda os nossos corações da ansiedade, vem pela palavra de Deus e devemos buscá-la. Podemos perder a paz temporariamente por causa do pecado sem confissão, mas o Espírito nos traz de volta com a oração de confissão e leitura da Palavra de Deus. E também no evangelho de João 16: 33 lemos:

“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.

Vivemos em um tempo em que as pessoas usam de vários artifícios para conseguir paz, mas infelizmente o que nós assistimos cada vez mais são desentendimentos, divisões, guerras, etc... Porque não buscam a paz que precisam naquele que realmente é a verdadeira paz, Jesus Cristo!

A ideia de alegria e paz como frutos do Espírito pode ser mal interpretada se esquecermos do fato que o nosso mundo é pecaminoso; somos seres pecaminosos, e sofremos os efeitos do pecado: doença, perda, medo, preocupação, e por ai vai... Ninguém, nem mesmo um cristão, está livre das lutas dolorosas que nos afligem em um mundo caído. Jesus Cristo sofreu; nós também vamos sofrer. Mas Ele também nos disse para termos bom ânimo, que Ele já venceu esse mundo pecaminoso. Portanto podemos viver com a certeza constante de que servimos a um Deus vivo, e amoroso, e que esse Deus não só conhece nossas dificuldades mais nos ama e Se importa conosco em nossas aflições.
Devemos nos lembrar, também, que, como fruto do Espírito, a presença de alegria e paz não significa sentir-nos sempre felizes; alegria e paz é resultado de saber que mesmo que as circunstâncias não sejam boas, Deus está perto e promete nos ajudar se formos fiéis. E que nos promete uma eternidade feliz. Essa ideia deve nos dar alegria e paz que nos habilitem a suportar melhor todas as circunstâncias difíceis em que nos encontrarmos. Devemos sempre ter, se não felicidade em todo o tempo, alegria e paz em nossa vida como cristãos, não importando quais sejam nossas circunstâncias difíceis. (Mateus 6: 31 e 32; Romanos 8: 28; Apocalipse 21:4)

No grego “longanimidade” essa palavra significa, basicamente, paciência, resistência, constância, firmeza e recusa em vingar a injustiça. É ser perseverante, paciente. Não irar-se, nem desesperar-se nas dificuldades. É confiar e esperar em Deus, em qualquer circunstância. É a qualidade dada por Deus que faz o homem ser paciente até na provação. A prática da longanimidade pode ser um reflexo do caráter de Deus
No livro de Êxodo 34: 6 lemos:




"E passou diante de Moisés, proclamando: Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade.”

Em Romanos 2: 4: "Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?"

Os exemplos seguintes também revelam para nós a "longanimidade" de Deus.

Gêneses 15: 16: "Na quarta geração, os seus descendentes voltarão para cá, porque a maldade dos Amorreus, ainda não atingiu a medida com­pleta."

Isaías 5:1 a 5:
"Cantarei para o meu amigo o seu cântico a respeito de sua vinha: Meu amigo tinha uma vinha na encosta de uma fértil colina. 2- Ele cavou a terra, tirou as pedras e plantou as melhores videiras. Construiu uma torre de sentinela e também fez um tanque de prensar uvas. Ele esperava que desse uvas boas mas só deu uvas azedas. 3- Agora, habitantes de Jerusalém e homens de Judá, julguem entre mim e a minha vinha. 4- Que mais se poderia fazer por ela que eu não tenha feito? Então, por que só produziu uvas azedas, quando eu esperava uvas boas? 5- Pois eu lhes digo o que vou fazer com a minha vinha: Derrubarei a sua cerca para que ela seja transformada em pasto; derrubarei o seu muro para que seja pisoteada.

Oséias 11: 8 :"Como posso desistir de você, Efraim? Como posso entregá-lo nas mãos de outros, Israel? Como posso tratá-lo como tratei Admá? Como posso fazer com você o que fiz com Zeboim? O meu coração está enternecido, despertou-se toda a minha compaixão.

Apocalipse 2: 21: "Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade sexual, mas ela não quer se arrepender."
Provérbios 16: 32: 32: “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade.”

A irritação, a ira, a vingança, são obras da carne opostas à longanimidade. Na linguagem popular, é ter o pavio comprido, demorando muito para explodir, é o amor que nos leva a ir longe, tratando com paciência as pessoas com suas falhas, fraquezas, ignorâncias, demoras e pecados.

Lucas 6: 35 e 36:
“Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.”
36-“Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso.”

A longanimidade suporta todas as coisas, sem buscar desforra quer por palavras quer por atos, é a paciência em face da ofensa. Não julga ou comunica suposto conhecimento das faltas e erros de seus irmãos. Mas buscará ajudá-lo, porque foi comprado com o sangue de Cristo. A longanimidade não é de forma alguma ser melancólico, triste, áspero e desapiedado; é exatamente o oposto.
Nossa paciência e longanimidade com o Próximo devem se originar, pelo menos em parte, da percepção da paciente longanimidade de Deus para conosco. Imagine se Deus tratasse cada um de nós como nós mesmos costumamos tratar uns aos outros! Por Sua graça, Ele não faz assim, e pelo fato de que Ele é paciente conosco e com nossas culpas significa que devemos ser pacientes com os outros também. 
Quando nos olharmos no espelho e nos virmos como somos, e soubermos que Deus nos ama e suporta apesar do que vemos, seremos mais capazes de manifestar verdadeiramente esse fruto da longanimidade.  Por nós mesmos, não podemos fazê-lo; só quando rendemos a vontade a Deus e mantemos diante de nós a cruz e o que ela representa sobre a longanimidade de Deus para conosco, é que produziremos o mesmo fruto em nossas vidas.                                                                                   

Amabilidade; Benignidade: No verso acima de Lucas: 6: 36 vemos que Deus é benigno até para com os maus e ingratos. A benignidade está associada à ideia de amabilidade, brandura, compaixão e misericórdia.
Mateus: 25: 40: O Rei responderá: “Digo-lhes a verdade: Oque vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.”
 Jesus disse que quando fazemos através do amor ágape manifestado na benignidade, desinteressadamente a um pequenino irmão, nós estamos fazendo Para o Próprio Jesus.

É interessante, como todos os frutos do Espírito refletem aspectos do caráter de Jesus. Recapitule aqueles frutos do Espírito que já examinamos até agora e veja que em cada caso, esses atributos são encontrados em Jesus. Assim, quando olhamos para Cristo, podemos ver a maior revelação possível de bondade e delicadeza ou amabilidade, porque, à semelhança de Deus, Jesus refletia perfeitamente essas características. Assim, como podemos ver quanto mais manifestarmos o fruto do Espírito, mais seremos semelhantes a Jesus.
Se, por exemplo, tomasse a história do jejum de Jesus no deserto (Leia Mateus 4:1-11), você verá um aspecto de bondade em Sua negação do eu pelo bem de outros. Ou se tomasse o exemplo de Jesus com a mulher junto ao poço ( Leia João 4:5-42), você verá um exemplo de delicadeza que consiste em tratar as pessoas, mesmo as que cometeram injustiça, com cortesia e respeito. Benignidade, amabilidade é dar respostas de amor, serenidade e mansidão diante de conflitos e atos agressivos.
A Palavra de Deus diz: “Procurai viver com serenidade, ocupando-vos das vossas próprias coisas…” (I Tessalonicenses 4: 11). É ser amável com as pessoas, respeitando suas limitações e suportando-se uns aos outros em suas fraquezas, pois também temos nossas próprias fraquezas.

FIDELIDADE: É uma qualidade que o Espírito Santo molda em nosso caráter cristão, caráter este que nos faz fiéis em tudo. Esse fruto nos leva a sermos fiéis ao Senhor, ao próximo e a nós mesmos.

Mateus 25: 21: O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”

Fiéis com nós mesmos, não nos vendendo por preço algum, não abrindo mão dos valores espirituais da Palavra de Deus.

Apocalipse: 2: 10: Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.

O fruto da fidelidade engloba dois aspectos: a fidelidade a Deus, respeitando e obedecendo à Palavra de Deus, seus mandamentos. Deus é sempre fiel a nós, de sempre e para sempre, embora sejamos infiéis a Ele, por isso enviou seu Filho para pagar os pecados a infidelidade de todos nós. Deus É o que É. Não muda. O salmista diz:
“O Senhor é fiel em suas palavras, e santo em tudo o que faz”. (Salmos 144: 13)
Podemos crer que Deus cumpre todas as suas promessas. Podemos contar e esperar.

MANSIDÃO. O mundo não admite a mansidão; para ele isto é um sinal de fraqueza. Entretanto o homem mais forte que passou pela terra, declarou de si mesmo: "... E aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração ..." (Mateus 11: 29)
A mansidão Foi colocada por Jesus como uma das bem-aventuranças. "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra." (Mateus 5:5). Para Jesus Cristo mansidão é uma felicidade, algo que podia ser encontrado em sua pessoa:

''Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas." (Mateus 11: 29)

De início, vamos dizer que mansidão é não reagir contra o mal que nos fazem e não reivindicar qualquer direito. Há uma ocorrência na vida de Jesus que mostra seu espírito de mansidão. Ele tomou a resolução de ir a Jerusalém. O caminho mais curto, saindo da Judéia, era atravessar Samaria. Jesus Cristo mandou alguém á frente para preparar-lhe pousada. Mas os samaritanos não quiseram recebê-lo. Ouvindo isto, Tiago e João zangaram-se e fizeram uma sugestão: mandar cair logo do céu sobre Samaria. Jesus imediatamente reprovou esta sugestão. O texto conclui dizendo: "Eles seguiram para outra aldeia." (Lucas 9: 54-56). Isto é tudo, o assunto está resolvido. Os samaritanos perderam a oportunidade de ter entre eles o Filho de Deus.

Pedro, o discípulo que custou aprender a lição da mansidão, ao escrever uma de suas cartas disse sobre Jesus Cristo: "O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente" (I Pedro 2: 23). Então Pedro destaca: “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” Manso é aquele que já descobriu que, como um discípulo de Jesus Cristo, que não precisa defender-se daquilo que os homens ou o mundo joga contra ele, pois já está satisfeito em permitir que Deus o defenda. Já não precisa lutar para defender o seu "eu", pois ele já foi crucificado com Cristo.




E no seu coração está entronizado o Senhor Jesus. Ele já desfruta da paz e segurança que tem naquele que é o Justo Juiz e não mais deixa sua alma no comando de suas reações é espiritualmente forte e sabe que precisa estar vendo o que Deus vê, e não o que as pessoas veem.


Há uma recompensa prometida aos mansos:
''Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz". (Salmos 37: 11).

Mansos são aqueles que escolhem o caminho da fé paciente, em lugar da afirmação de si mesmos. Que tem autocontrole. Manso é, também, aquele que acata o que possam dizer dele, embora isso venha lhe ferir a autoestima. Precisamos de mansidão para não ser hipócritas. O texto acima referido diz que "os mansos herdarão a terra" e a seguir diz: "e se deleitarão na abundância de paz", paz sempre será a recompensa maior dos mansos. Eles sabem o que é viver e reinar com Cristo. No retorno do Senhor, governaremos com Ele, então "possuiremos" a terra totalmente. O caminho de Cristo é diferente do caminho do mundo e a mansidão é o meio pelo qual sempre alcançaremos a vitória que Ele já ganhou para nós.

DOMÍNIO PRÓPRIO- Domínio próprio, expressa autocontrole, autodisciplina, temperança e moderação. Devemos buscar no Espírito Santo forças para nos controlarmos. Para um rio violento gerar energia é necessário que seja represado, contido. Para usar-se um cavalo precisa-se antes domesticá-lo, doma-lo. Domínio próprio é o controle Total de nossas línguas, que muitas vezes afiadas e apressadas, nos levam a fazer o mal. Domemos nossa língua e domaremos todo o nosso ser. Falemos somente o bem, desejando e confessando coisas boas e seremos bons. Nós recebemos autoridade na terra, como Igreja de Jesus. Saibamos usar dessa autoridade a começar por em nós mesmos. Autocontrole no agir, no falar e alimentar-nos de palavras que edificam e não destroem.

No entanto, não temos como falar do fruto do Espírito Santo sem mencionar que esta sempre em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa, as obras da carne. Mais quais seriam essas obras da carne que estão sempre em direto contraste com o fruto do Espírito Santo? 
A resposta está em Gálatas 5: 19 a 21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro como já, outrora vos preveni que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam."
                 
                                               Os frutos da carne:




1. Adultério, fornicação, impureza e lascívia. (atentados deliberados contra toda a decência) relacionado com a imoralidade sexual.
2. Idolatria tanto as imagens, como aos deuses que representavam, como, também, à pessoa e objetos, e Feitiçaria inclusive a magia, os encantamentos espirituais e humanos, relacionados com as religiões de origem humana.
3. Inimizades (ódio), porfias, contendas, discórdia, brigas, discussões, emulações (inveja daquilo que os outros têm), iras (explosões de raivas, perda de paciência); pelejas (Intrigas por motivos mercenários devoção aos próprios interesses, vantagens, etc...), heresias (diferenças de opinião, especialmente ao ponto de causarem divisões), invejas (expressadas em termos de má vontade e de malícia), e, homicídios (resultados dos motivos citados);( Leia Mateus 5.21-23; I João 3.14,15).
4. – Bebedices e glutonarias (com as orgias, farras e pândegas).

Todas essas coisas relacionam-se com os conflitos que surgem nos nossos próprios impulsos naturais e os desejos egoístas. E são esses os nossos impulsos naturais que guerreiam contra os desejos que o Espírito Santo tem para o nosso bem. E depois de enumerar as diversas práticas da carne em Gálatas 5: 19 a 21, Paulo nos mostra um maravilhoso contraste. “Numa mudança, o furto do Espírito Santo é Amor, Alegria, Paz, Longanimidade (paciência), Benignidade (amabilidade), Bondade, fidelidade (fé), mansidão (humildade) e Domínio próprio”, (vs. 22-23). No versículo 22 a palavra “fruto” está no singular, tendo a enfatizar a unidade e a coerência da personalidade daqueles que andam no Espírito Santo. Visto que o Espírito os guia e dirige e controla, sua vida é íntegra, curada e abundante. Em contraste, a palavra “obras” ou “feitos” ou “frutos” em (5: 19) estão no plural, para fazer ressaltar a falta de organização e estabilidade da vida regida pelos ditames da carne.

Nada demonstra isso mais do que nosso relacionamento uns com os outros. Se cobiçarmos as vanglórias, se nos tornarmos jactanciosos, com ambições excessivas, provocamos e invejamos uns aos outros (Gálatas 5.26). Mas se formos espirituais, vivendo no Espírito andando no Espírito, vivendo em comunhão ativa com Ele, seremos humildes. Em vez de humilharmos o nosso próximo, de buscarmos nossa própria vontade, levemos as cargas uns dos outros e sejamos solícitos em restaurar o irmão caído (6: 1 e 2).

Nós, discípulos de Jesus devemos dar lugar em tudo ao Espírito Santo, nas atitudes, nas palavras, nas ações e comportamentos. Somos conhecidos de Deus através dos nossos frutos. Toda árvore boa dá bons frutos. Mateus: 7: 15 a 20. Através do amor ágape recebido de Deus exerceremos em harmonia o fruto do Espírito Santo. "Convém que Jesus cresça e eu diminua", palavras de João Batista (João 3: 30), e agora nossas também. Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (II Coríntios 5: 17; Filipenses 4: 13). Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso sem demonstrar os frutos do Espírito Santo. Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado.

Portanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas e de permitir que vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. A capacidade de pecar que persiste nos crentes a carne, o egoísmo e a iniquidade. Portanto, os filhos de Deus necessitam de ajuda que o contenha para protegê-los de usa própria natureza maligna. E achamos esta ajuda no Espírito Santo, que habita em nós. Com Ele podemos caminhar um passo de cada vez, dia a dia, sempre e por toda a vida, e ter a fortaleza para não satisfazer aos desejos da carne. Ele pode controlar-nos de tal maneira que impeça que nos entreguemos aos nossos próprios caprichos e à gratificação dos desejos da antiga natureza.

Romanos 8: 13: “Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, e pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão...”

Romanos 6: 6: “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado.”

Se pertencermos verdadeiramente a Jesus Cristo tomamos a decisão de considerar o “velho homem”, ou a carne, com suas paixões e desejos, como algo crucificado.
O cristão, ao identificar-se com o Salvador crucificado, realmente crucificou a carne com as suas paixões e concupiscência. Nós, como cristãos, vivemos no Espírito Santo, no sentido de termos nossa vida mediante o Espírito Santo de Deus. Mas, também, devemos andar no Espírito para as tendências, os impulsos, e os desejos da carne sejam realmente purificados na nossa experiência diária.

Romanos 8.4 e 5: “A fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” 5-“Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja.”


Bom amados de Jesus Cristo, por hora ficamos por aqui, terminando com a graça e a permissão de Deus mais um estudo mediante a luz da Bíblia sobre nosso doce e amado Espírito Santo! Sempre é preciso dizer que nenhum estudo humano sobre Ele será completo, tamanha Sua grandeza e glória! E tamanha nossas limitações humanas. Esse estudo é tão somente mais um passo em nossa busca no caminho e na verdade para que tenhamos vida e vida eterna que somente há em Jesus Cristo! Até nosso próximo estudo onde estaremos dando mais passos nesta busca em tudo quanto Deus em Sua soberania e amor nos quis revelar na Bíblia! Agradeço ao nosso Maravilhoso Deus por mais essa oportunidade de crescermos em Sua graça e misericórdia que é derramada em nosso favor em Sua palavra! Agradeço pela vida dos irmãos que Ele quis alcançar ao estudarem junto comigo! Obrigado Senhor!!
                     
                                   Até a próxima postagem!


                                                 Ana Mello.

5 comentários:

  1. Paz!
    Ana Deixo aqui a minha admiração ao teu blog .
    Assim como tb o tema acima citado q não pode ser deixado de lado em nossas vidas .
    Viver no Espirito opção ou necessidade ?
    Paz até +

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  2. O Espirito Santo é maravilhoso!
    Sempre conosco quando seguimos certamente a palavra de Deus.

    Beijos e fique com Deus

    www.jademarlla.tk

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  3. Oi Ana minha querida irmã em Cristo! como é bom entrar aqui,porque sempre somos edificados com uma mensagem bem esplanada teológicamente, trazendo-nos conhecimento de temas tão importantes, como por exemplo: O Espirito Santo. Que Deus te abençoe grandemente a tua vida, em nome de Jesus!!!!!!

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  4. PERECÍVEL



    Em desencanto

    O amor,

    Deu seu último suspiro.

    Tão rápido

    Como um beijo frívolo,

    Tão fútil

    Quanto a própria vulgaridade.



    (Agamenon Troyan)

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  5. Lindo Texto!
    Gostaria de fazer um convite a todos!
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    Obrigada!

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